Os objetos e formas não chegam até nós como tais, são reconhecidos e reconstruídos por nosso cérebro, dotado de capacidade de análise, de síntese e de hierarquização. Não é o olho, mas sim o cérebro que vê.
Mas como o cérebro constrói uma imagem, a imagem daquilo que acredita estar ali, mas não está realmente?
Neste processo estão aparentemente envolvidas duas etapas. De um lado uma interpretação simbólica, que vai evoluindo em níveis cada vez mais complexos, de outro uma comparação ao que se entende como realidade.
A imagem global é construída em etapas sucessivas em direção a um nível cada vez mais alto de integração que proporciona uma imagem visual completa.
Uma sensação, uma simbolização, uma comparação, uma percepção e novas simbolizações em escala cada vez mais complexa. Estas são as principais etapas da atividade cerebral envolvida na criação da imagem. Nesta integração efetuada em bloco, conta mais o conjunto do que os detalhes que o constróem.
A nossa visão implica funções de análise, de reconhecimento e de reintegração num quadro familiar.
Esta comunicação sinestésica e subliminar que chega até nossos olhos através de cores, tipos, formas gráficas e estilos pode ser chamada de design invisível.
Esta linguagem explicitamente gráfica do design invisível pode ser considerada um dos objetos principais de construção e transmissão de uma mensagem.
É por isto que mesmo em uma mídia composta basicamente por textos, a linguagem gráfica se faz necessária. É ela que será responsável pela perfeita comunicação entre o conteúdo da mensagem e seu público.
Autor: Marcos Nähr – webdesigner
Fonte: www.whip.com.br
Respostas de 2
Olá pessoal. Me interessei muito pelo artigo e gostaria de perguntar se há alguma referência teórica em artigos científicos pra que possa fazer uma citação.
Att
Esta é uma publicação que foi feita aqui neste blog em 2005. A fonte e autor original estão no final do texto, acredito ser ele o mais indicado a responder sua pergunta. Infelizmente não tenho como te responder.