Os Princípios de Design são leis, diretrizes, vieses e considerações de design amplamente aplicáveis, todos refletindo conhecimento e experiência acumulados através de pesquisadores e profissionais. Os Princípios de Design são baseados em muitas disciplinas – por exemplo, ciência comportamental, sociologia, física e ergonomia.
Princípios de Design – Leis por Leeway
Os Princípios de Design são pontos fundamentais de aconselhamento para criar designs agradáveis ??e fáceis de usar, à medida que selecionamos, criamos e organizamos elementos e recursos em nosso trabalho. Princípios de Design representam a sabedoria acumulada de pesquisadores e profissionais em design e áreas correlatadas, e nos informam sobre como os usuários provavelmente reagirão às nossas criações. “KISS” (“Keep It Simple Stupid”) é um exemplo de um princípio para minimizar a confusão ao projetar para não-especialistas.
Minimizar as cargas cognitivas e o tempo de tomada de decisão dos usuários é vital no projeto da experiência do usuário. A aplicação bem-sucedida destes princípios depende dos problemas dos projetistas e da maneira como os usuários aceitarão as soluções. Por exemplo, respeitar o princípio de “boa hierarquia” não significa automaticamente usar uma proporção de peso de cabeçalho para texto de 3:1. Esta última é uma regra padrão, enquanto uma diretriz para implementar uma boa hierarquia poderia ser “o texto deve ser fácil de ler”. Designers antecipam as necessidades dos usuários discricionariamente – por exemplo, julgando como guiar o olho do usuário usando simetria ou assimetria. Usar o julgamento na adaptação dos Princípios de Design significa que construímos uma sólida experiência ao abordar as necessidades dos usuários ao longo do tempo.
Design não é um monólogo; é uma conversa.
— Whitney Hess
Tipos de Princípios de Design
Designers empregam alguns Princípios de Design, como visibilidade, localização e aprendizado para lidar com comportamentos humanos básicos. Usamos alguns Princípios de Design, como a percepção affordances (por exemplo, botões), para orientar ações, colocando os usuários no controle de experiências ininterruptas.
Jakob Nielsen, o CARA do UX, criou os dez “mandamentos” destes princípios:
• Mantenha os usuários informados sobre o status do sistema com feedback constante.
• Definir informações em uma ordem lógica e natural.
• Garanta que os usuários possam desfazer / refazer ações facilmente.
• Mantenha padrões consistentes para que os usuários saibam o que fazer a seguir sem precisar aprender novos conjuntos de ferramentas.
• Evite erros, se possível; onde quer que não esteja, avise os usuários antes que eles se comprometam com as ações.
• Não faça os usuários lembrarem informações; mantenha opções, etc. visíveis.
• Torne os sistemas flexíveis para que novatos e especialistas possam optar em fazer mais ou menos com eles.
• Projete tendo em mente a estética e minimalismo – não se sobrecarregue com itens desnecessários.
• Forneça mensagens de erro em linguagem simples para identificar problemas e possíveis soluções.
• Ofereça recursos de solução de problemas fáceis de pesquisar, se necessário.
O especialista e consultor Whitney Hess acrescenta:
• Não interrompa ou dê obstáculos aos usuários; faça caminhos óbvios oferecendo um passeio fácil.
• Ofereça poucas opções – não atrapalhe os usuários com “bons recursos”; em vez disso, dê a eles as alternativas necessárias.
• Reduza as distrações – permita que os usuários executem tarefas consecutivamente, não simultaneamente.
• Agrupe objetos relacionados juntos.
• Tenha uma hierarquia visual fácil de digitalizar espelhando as necessidades dos usuários, com os itens comumente usados ??disponíveis com facilidade.
• Torne as coisas fáceis de encontrar.
• Mostre aos usuários de onde eles vieram e para onde eles estão indo com sinais / sugestões.
• Forneça contexto, mostrando como tudo se interconecta.
• Evite jatgões.
• Torne os projetos eficientes e simplificados.
• Use os padrões com sabedoria – oferecer opções predeterminadas e bem consideradas ajuda a minimizar decisões e aumentar a eficiência.
• Não atrase usuários – garanta respostas rápidas à interface.
• Emoção – prazer de uso é tão vital quanto a facilidade de uso; despertar a paixão dos usuários aumenta o engajamento.
• Menos é mais – faça tudo contar no design. Se elementos funcionais e estéticos não contribuem para a experiência do usuário, esqueça-os.
• Seja consistente com os mecanismos de navegação, estrutura organizacional, etc., para criar um design estável, confiável e previsível.
• Crie uma boa primeira impressão.
• Seja confiável e confiável – identifique-se através de seu design, assegurando os usuários e eliminando a incerteza.
fonte: IDF – Interaction Design Foundation
tradução livre: Iris Freitas Duarte
Para Completar
• Guiding Principles for UX Designers
• Universal Principles Of User Experience Design
• Mobile UX Design: Key Principles
• Design Principles – An open source collection of Design Principles and methods