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Acessibilidade Web

Muitas pessoas não fazem idéia do que é, nem que importância pode ter a temática da acessibilidade associada ao design de páginas para a Web. Acho importante essa temática devido a não preocupação dos designers com sites destinados a deficientes.Este artigo mostra algumas dicas de acessibilidade para deficientes e alguns dos órgãos responsáveis por esses padrões na internet. É bom que todo designer tenha idéia de sua existência para que no futuro tenhamos uma internet de fácil acesso à todos, com profissionais dispostos a trazer para as empresas toda essa realidade e coloca-las em prática.

Acessibilidade significa “facilidade de interação” ou aproximação. Quando focada em tecnologia, tem o objetivo de tornar os computadores e internet mais acessível para deficientes físicos e visuais. Esse é um atrativo grande para empresas sérias e dispostas a apostar neste publico que não deve ser descartado.

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Hoje, o acesso a Internet se dá de maneira precária, pois além da carência de navegadores apropriados, a forma como as páginas são confeccionadas constitui-se em uma grande barreira, que muitas vezes impossibilita a interação do deficiente com as informações e serviços disponíveis na Internet.

Entidades

Tim Berners-Lee, diretor da W3C e inventor da World Wide Web.
Os padrões globais de acessibilidade foram criados pelo W3C (World Wide Web Consortium), entidade responsável pela criação de padrões mundiais para a Internet.Alguns países como Inglaterra e Canadá já praticam, desde 2002, as regras de acessibilidade do consórcio, especialmente nos sites da administração pública. Estas regras são adotadas por diversos países e empresas como a IBM e Microsoft.

As orientações elaboradas pelo W3C tem como objetivo auxiliar e encorajar o desenvolvimento de páginas acessíveis, indicando não só princípios gerais como as formas ideais de implementação que orientam os autores.

Outra entidade que vem trabalhando no sentido de normalizar os critérios de acessibilidade na construção de sites e portais da Internet é a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), com meta de normas para 2005.

Orientações para a Criação de Sites Acessíveis

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Podemos citar alguns princípios básicos para a criação destas páginas, estes seguem a linha do rolo oficial da W3C:

01. Deve-se ter a preocupação de criar páginas que são acessíveis universalmente aos diferentes tipos de usuários, independente do tipo de software, hardware e limitação que possua.

02. As páginas devem prover sempre de mecanismos para gerar um texto alternativo quando um elemento não puder ser visualizado.

03. Devemos assegurar que todos os elementos do site são acessíveis via teclado.

Muitas vezes algumas grandes áreas do site ficam com acesso dificultado quando a pessoa não faz uso do mouse, sendo assim este é um fato importante que não pode ser ignorado pelo designer, tornando assim o site muito mais prático mesmo para os deficientes impossibilitados de utilizar o mouse.

Esta preocupação irá reduzir o tempo de navegação, tornando o site mais agradável para o usuário.

04. Deve-se utilizar uma navegação consistente e clara (Evitar o “Clique Aqui!!”), além de colocar informação clara no topo dos cabeçalhos, parágrafos, listas, etc..

05. Ao invés de destacar alguma informação importante através de cores ou outra forma de formatação utilizando-se elementos visuais deve-se, indicar através de palavras sua importância no contexto da apresentação. Neste caso a informação é mais importante do que o visual, devemos tomar muito cuidado para que o layout não dificulte o acesso as informações.

06. Deve-se criar uma ordem lógica para os links apresentados, facilitando assim a navegação. Fornecer links para a página inicial em todas as páginas e garantir que os links se destaquem dentre os outros meios de formatação (é importante tomar cuidado ao alterar as cores padrões dos links).

07. Sempre que se usar elementos gráficos como botões, utilizar texto com a mesma função para facilitar a interação por dispositivos não gráficos e via teclado.

08. Deve-se testar a acessibilidade em diversos browsers, incluindo os browsers com capacidade de sintetizar voz e com leitores de tela.

09. Não podemos nos esquecer de trabalhar adequadamente com as cores para não agredir pessoas com deficiências visuais.

10. Utilizar tecnologias do W3C sempre que estejam disponíveis e sejam adequadas a uma determinada tarefa, faça uso das versões mais recentes.

11. Forneça para os videos, opções de transição de imagem e descrição.

12. Utilize o Símbolo de Acessibilidade na Web para indicar que o site contém funcionalidades de acessibilidade para pessoas com necessidades especiais, fazendo uso de diferentes ambientes, situações, equipamentos e navegadores. O símbolo não garante que o site seja 100% acessível, nem que faça o cumprimento das regras de acessibilidade. A utilização dele é um ato voluntário que demonstra o esforço de aumentar a acessibilidade de um site.

Sintetizar voz (WEBVOX)

O WEBVOX é um browser que utiliza os módulos de sintetização de voz criados para o WINVOX. Como em um browser convencional, o WEBVOX pode tanto carregar uma página da Internet, ou carregar uma página que já esteja disponível localmente, entre outras opções que foram implementadas por outros autores.

Uma vez a página carregada ele processa a tradução dos comandos HTML para um script de áudio. O script texto gerado é interpretado por um outro aplicativo denominado LEVOX que controla o funcionamento do sintetizador de voz.

Para saber mais consulte o site www.webvox.net nele você terá mais informações do funcionamento do navegador e seus utilitários.

Site com esses critérios

A Rede Saci (www.saci.org.br), possui características de portal vertical para portadores de algum tipo de deficiência como também pessoas interessadas no assunto. O site é um portal para os deficientes e foi construído segundo os critérios de acessibilidade virtual estabelecidos por entidades como a W3C. A Saci disponibiliza um kit para download com sintetizador de voz Dosvox.

Se os designers ao menos souberem da existência dessas tecnologias, já estarão abrindo a possibilidade de acesso à informação para a comunidade de deficientes por meio de divulgação.

Baixe o guia traduzido da W3C para obter maiores informações sobre as normas e orientações de acessibilidade.

autor: Wellington Carrion
fonte: http://www.imasters.com.br

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