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Como os profissionais mais velhos estão revolucionando o trabalho híbrido

Nos últimos anos, o cenário de trabalho sofreu uma transformação significativa, impulsionada principalmente pela pandemia que obrigou muitas empresas a adotarem o modelo de trabalho remoto. Embora o trabalho remoto tenha se consolidado, a tendência atual aponta para a implementação crescente de dinâmicas híbridas, onde o tempo de trabalho é dividido entre o escritório e a residência. Contudo, essa transição não tem sido fácil para todos, especialmente para a Geração Z, que demonstra uma resistência notável ao retorno aos escritórios.

A Resistência dos Mais Jovens

A Geração Z, composta por jovens adultos que cresceram em um mundo digital, tem mostrado uma preferência clara pelo trabalho totalmente remoto. De acordo com um levantamento da plataforma Flash, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Grupo Talenses, 69% dos profissionais que atuam remotamente estão satisfeitos com o ambiente de trabalho. Porém, quando a opção é o modelo híbrido, apenas 61% mantêm essa satisfação, e este número cai para 51% no caso do trabalho presencial.

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Este descontentamento tem levado a um fenômeno intrigante: muitos jovens preferem o desligamento a aceitar o retorno ao modelo híbrido ou presencial. Essa inflexibilidade está criando desafios significativos para as empresas, especialmente aquelas que sempre valorizaram a presença física no local de trabalho.

Oportunidades para Profissionais Mais Experientes

Em meio a essa resistência, abre-se uma janela de oportunidades para um grupo que, até então, muitas vezes era subestimado: os profissionais mais experientes. O mesmo levantamento aponta que colaboradores entre 40 e 56 anos são significativamente mais flexíveis em relação ao retorno das atividades presenciais. Com isso, muitas empresas, inclusive startups que tradicionalmente buscavam jovens talentos, estão começando a reconsiderar suas estratégias de contratação.

Essa mudança de paradigma tem levado as empresas a estudar a ampliação da faixa etária de contratação, visando profissionais que, além de experiência, trazem consigo uma disposição maior para se adaptarem às dinâmicas híbridas. Essa abordagem pode não só preencher as lacunas deixadas pela Geração Z, mas também enriquecer o ambiente corporativo com a sabedoria e a perspectiva de quem já viveu diferentes fases do mercado de trabalho.

Reflexões para CEOs

Para os CEOs, essa transição apresenta tanto desafios quanto oportunidades. O desafio é encontrar um equilíbrio que mantenha a empresa competitiva e atraente para todas as gerações. Já a oportunidade reside na capacidade de inovar nos processos de gestão de talentos, criando ambientes de trabalho mais inclusivos e flexíveis, que valorizem tanto a energia criativa dos jovens quanto a experiência dos mais maduros.

No final, o futuro do trabalho provavelmente será moldado pela habilidade das lideranças em entender e acomodar as diversas preferências e expectativas de seus colaboradores. O sucesso virá para aquelas empresas que conseguirem criar uma cultura de trabalho que não só reconheça, mas também celebre a diversidade geracional e as diferentes abordagens ao trabalho.

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