Existem duas concepções de “taxa de urgência”: a primeira é a remuneração extra por um esforço extra, necessário para entregar o serviço no prazo desejado pelo cliente; a segunda, uma taxa cobrada para fazer o serviço de um cliente antes do serviço dos demais. Nenhuma das duas é fácil de aplicar.
Se você está de serviço até os olhos, folder, banner pra fazer que podem significar ter de trabalhar até de madrugada mais um dia em uma semana enlouquecida. Se você está sem o que fazer, um banner bem caprichado pode não significar nada.
Tem também a questão dos feriados religiosos: se você for católico praticante, trabalhar na sexta-feira santa pode ser impensável e uma tradução para depois da semana santa pode exigir virar a noite do domingo de páscoa. Se você não for católico, pode não fazer a menor diferença.
“Tirar o serviço do cliente da fila”, por outro lado, pode não significar nada quando você está com pouco serviço, mas pode ser altamente antiético quando fosse resultar em atraso na entrega de outros serviços para outros clientes.
Por isso, taxa de urgência é algo muito flexível, que se cobra quando se acha que o cliente vai pagar.
A taxa de urgência também tem um valor dissuasório-probatório: se o cliente liga ás seis da tarde e diz que quer o serviço para as nove da manhã do dia seguinte e você não é do tipo coruja, diga que trabalho à noite custa o dobro, assim você fica sabendo se o serviço é urgente mesmo. Se for, o cliente paga. Mas minha experiência indica que, geralmente, nesses casos, o cliente depois de algumas interjeições mais ou menos delicadas opta por aceitar um prazo de 48 horas para o serviço e você vai dormir em paz com sua consciência.
Então, na verdade, cobra-se taxa de urgência quando se acha que pode, o que inclui um elemento de risco, porque você pode exigir taxa de urgência e o cliente enviar o serviço para outro.
Quanto cobrar de taxa de urgência é outro problema. Não me venha, por favor com “o justo”. Isso não existe. Você cobra o que quer, o cliente aceita se quiser.
Quem não arrisca, não petisca; mas também não vira petisco.
autor: Danilo
fonte:
Adaptei o texto aqui pro IFDBlog, pois veio bem de encontro ao que me aconteceu. Hoje um cliente achou que pedindo algo as oito da noite seria possível que eu entregasse no dia seguinte ao meio dia, respondi que não, só poderia entregar um trabalho mais a tarde, quase no final do dia… depois de sua insistência inclusive querendo passar outros jobs falei a ele sobre a taxa de urgência, após isso pra minha surpresa (mentira, eu já sabia – rs) pude trabalhar tranquilamente no prazo normal. 😉
Pra quem tem dificuldades em saber Quanto Cobrar, aqui no IFDBlog você encontra dicas de livros e um post com várias tabelas referenciais de preços. No caso de taxa de urgência para vocês terem uma base alguns profissionais chegam a cobrar de 30% a 50% sobre o valor total do trabalho.
Respostas de 3
Olá, então eu cobro taxa de urgência para ajudar ao meu cliente, sabe aquela velha historia “uma mão lava a outra e as duas juntos lavam o rosto” , rsrsr . Trabalho com projetos de interiores, minha taxa de urgência varia de acordo com minha disponibilidade, se terei que trabalhar até de madrugada ou no domingo e por ai vai, mas cobro entre 20% a 50% o valor do projeto.
Falow.
Design Interiores, poderia me passar seu contato? (editado pelo administrador)
Não trabalhamos com Design de Interiores. No mais o site, caso não tenha visto, tem uma página para contato. Obrigada.