Campanhas com anúncios em smartphones e celulares médios (70% do mercado) começam a tomar corpo. Agências e anunciantes preparam suas verbas e criações. O usuário está receptivo e espera comodidade e diversão.
Não devemos confundir Mobile Marketing com Mobile Advertising.
O primeiro pode ser definido como o envio de campanhas via e-mail e ou SMS para a caixa postal do assinante, com ofertas de produtos e serviços. O Mobile Advertising é definido como a veiculação de anúncios publicitários em mobile sites ou embarcado em aplicações móveis gratuitas que são instaladas nos aparelhos pelo usuário.
As campanhas são baseadas em anúncios publicitários especialmente criados e formatados para os sistemas operacionais dos aparelhos móveis, tais como smartphones, tables e features phones. Entre os tipos mais utilizados no Mobile Advertising estão o Mobile Web Banner (no topo da página), Mobile Web Poster (no pé da página), o SMS (estima-se que represente 90% do mercado), o MMS (Multimedia Messaging Service, considerado uma evolução do SMS e que vem crescendo muito em todo o mundo), entre outros novos formatos.
Apesar de ser uma atividade recente no Brasil e boa parte do mundo, muitas agências de publicidade e anunciantes já incluem o Mobile Advertising em seu planejamento de mídia e a tendência é que este mercado possa crescer bastante nos próximos anos, principalmente pelo crescimento da oferta de smartphones e tablets, além do setor já ter descoberto que os features phones – os aparelhos celulares intermediários sem todos os recursos de um smartphone, mas com muitas funcionalidades, tais como enviar e receber e-mail, acessar à Internet e redes sociais. Este aparelhos possuem pero de 70% do mercado global, principalmente em países como o Brasil, India, Indonésia e America Latina, e vem se tornando uma grande atrativo para as agências de publicidade e anunciantes.
No âmbito geral, a receptividade dos anúncios para os dispositivos móveis também vêm despertando a atenção dos usuários. Uma recente pesquisa da Dynamic Logic aponta que, em média, de 24% dos usuários móveis que tiveram acesso a alguma tipo de publicidade móvel afirmaram que foram capazes de lembrar-se da marca de uma empresa que se utilizou dos anúncios móveis para a sua comunicação.
Outra pesquisa, agora do eMarketer, aponta que apenas 13% dos investimentos com campanhas móveis são destinadas para a área de branding, que é a ação de construção e fixação de uma marca no mercado. Os outros 87% são utilizados para retornos imediatos de vendas, serviços ou contatos. Nesta última pesquisa, cerca de 12% das pessoas que receberam um anúncio em seu aparelho móvel afirmaram ter associaram a mensagem passada à marca. Outros 5,4% passaram a conhecer ou a valorizar ainda mais a marca anunciante, e 4,7% foram induzidos a compras na empresa/site do anunciante.
Como se vê, o universo de possibilidades é enorme.
Para se ter uma ideia dos resultados, a Mobile Advertising Marketplace vem registrando forte crescimento no número de hits e de anunciantes nos últimos dois anos. No Brasil, por exemplo, a rede saiu de 900 milhões de hits no início de 2010 para mais de 5 bilhões de hits. O número de páginas móveis com anúncios saiu de 4.300 para 10.200 neste período e o grupo de anunciantes passou de 3.100 para 7.200. A estimativa é que até o final de 2012, a rede possa crescer 163%, em comparação ao ano passado.
Contribuirá para isso o aumento da confiança de todos os agentes que envolvem o Mobile Advertsing: as agências e os anunciantes, que já consideram suas verbas para este segmento da mídia, e os usuários móveis, que gostam de receber informações na ponta dos dedos e de maneira rápida e atraente. É neste item que entram na história os novos formatos de publicidade móveis, que vão muito além dos SMS de texto: agora é a interatividade que atrais novos consumidores. Por que estes somente se conquistam com criatividade e boas campanhas.
autor: Alan Chang
fonte: http://webinsider.uol.com.br